Ordo amoris
Publié le 20/10/2021
Extrait du document
«
1
1- Lucas Emanuel Souza M elo , aluno de graduação em Filosofia do IAF
2- Doutor em Ciências pela UNIFAL -MG e docente de Filosofia do IAF, Campus Franca -
SP.
E -mail: [email protected]
ORDO AMORIS: UM PANORAMA ATRAVÉS DE AGOSTINHO DE HIPONA E
MAX SCHELER
1 Lucas Emanuel Souza Melo
2 Wesley Fernandes Fonseca
Resumo: Esse artigo pretendeu conce ituar a ordo amoris a partir de duas p erspectivas distintas,
o modo como o conc eito foi formado a partir d a vi são de cada auto r, e as implica ções para a
existência humana.
Através de revisão bibliográfica, foi possível construir um panorama
sintetizad o do conceito, e compreender como o estabele cimento do amor ordenado pode ser
uma alternativa para o homem cont emporâ neo recuperar sua identidade mais profunda , radicada
em Deus .
Palavras -chave : Ordo amoris .
Pessoa humana .
Interioridade .
Valores .
Deus.
Abstract: This article intended to conceptualize ordo amoris from two different perspectives,
the way the concept was formed from the sight of each author, and the implications for human
existence.
Through bibliographic review, it was possible to construct a s ynthesized panorama
of the concept, and to understand how the establishment of ordered love can be an alternative
for contemporary man to recover his deeper identity , root ed in G od.
Keywords: Ordo am oris.
Human person.
Interiority.
Values. God.
INTRODUÇÃO
O objetivo deste artigo se fundamenta na exploração do conceito de ordo amoris , a partir
da visão de Agostinho de Hipona e M ax Scheler .
Desse modo, a problem ática de pesq uisa
consiste na experiência d a elaboração do ordo amoris na pes soa humana .
Em virtude d isso , a
hipótese deste trabalho pode ser demonst rada da seguinte maneira: por meio do ordo amoris , o
homem principia um itinerário de aperfeiçoamento pessoal que consista em uma vida ordenada ,
amando aquilo que de fato merece ser amado .
Portanto, ser ão apre sentados conceitos im portantes para a antropologia agostiniana.
Agostinho, ao compreender a pessoa human a como um composto de alma e corpo, pressupõe
a superioridade da alma , onde por excelência se faz a experiência consigo mesmo, com o mundo
e com Deus.
Desse modo, ele apresenta a metafísica da interioridade como caminho p ara o.
»
↓↓↓ APERÇU DU DOCUMENT ↓↓↓