Explication linéaire : L’épisode du ruban volé - Rousseau

« E xp li c a tio n l i n éa ir e 1 : L ’é p is o d e d u r u ba n v olé P ré se nta tio n d e l ’a ute ur R ou sse a u ( 1 7 12 -1 7 78 ) e st u n é criv a in d u s iè cle d es L um iè re s q u i c o n tr ib u en t n ota m men t à l ’E ncy clo p éd ie P ré se nta tio n d e l ’o euvre A l a f in d e s a v ie , u n s e n tim en t d e p ers é cu tio n e t d iv ers e s q u ere lle s l e p ou sse n t à é crir e L es C on fe ssio n s, q u i s e ro n t p u bli é es à t it r e p osth um e. L a p re m iè re p artie e n 1 7 8 2 e t l a d eu xiè m e e n 1 7 8 9 R ou sse a u o u vre a lo rs l a v o ie à u n g en re l i t t é ra ir e n ou vea u , l ’a u to b io gra p h ie , o u l ’a u te u r, l e n arra te u r e t l e p ers o n nag e p rin cip al s e c o n fo n den t e t q u i c o n sis te à f a ir e l e r é cit r é tr o sp ectif d e s a p ro p re v ie . L e r é cit d e R ou sse a u a p lu s p artic u li è re m en t p ou r b u t d e l e j u stif ie r e t d e f a ir e s a vo ir a u x l e cte u rs q u i i l e st v érit a b le m en t. P ré se nta tio n d u p assa ge é tu dié D an s c e p assa g e, l 'é criv a in R ou sse a u , d ’u n â g e a va n cé , r a co n te u n é p is o d e d e s a j e u n esse : M me d e V erc e lli s ,c h ez q u i l e j e u n e h om me e st a lo rs e m plo yé c o m me l a q u ais ,m eu rt,c e q u i d éso rg an is e l a m ais o n . L e j e u n e R ou sse a u e n p ro fit e a lo rs p ou r v o le r u n r u ban e t, q u an d o n l u i d em an de d e r e n dre d es c o m pte s, i l a ccu se u n e j e u n e c u is in iè re d ’a vo ir c o m mis c e l a rc in .C e r é cit c o n stit u e d on c l ’a veu d ’u n m éfa it q u i l ’a h an té t o u te s a v ie . L ectu re d u te xte P ro blé m atiq ue E n q u oi l e r é cit r é tr o sp ectif q u e R ou sse a u f a it d u v o l d u r u ban e st- il i n tim em en t l i é à l a c o n nais sa n ce d e s a p ro p re p ers o n ne ? M ouve m ents 1 . l .1 -4 : r é cit d u v o l d u r u ban e t d e l ’a ccu sa tio n d e M ario n 2 . l .4 -9 : p ortr a it d e M ario n 3 . l .9 -1 9 : r é cit d e l ’i n te rro gato ir e 4 . 1 .1 9 -fin : e x p osé d es c o n sé q u en ce s D éve lo ppem ent 1 R ou sse a u à u n e v o lo n té d 'h on nête té a u prè s d e s o n l e cte u r q u an d i l a vo u e: - “ je l e v o la is ”l.2 a u s u je t d u r u ban M ais i l m in im is e d éjà s o n a cte e n s u ggéra n t q u e c ’e st u n p etit v o l, a vec l a c o m para is o n : “ B ea u co u p d ’a u tr e s m eille u re s c h ose s é ta it à m a p orté e" e t l ’ a n tit h èse e n tr e “ b ea u co u p d e m eille u re s c h ose s” e t “ c e r u ban s e u l” . I l s e m on tr e a u ssi c o m me u n j e u n e h om m e n aïf ,i n co n sc ie n t d e s o n a cte s a vec: “ J e n e l e c a ch er g u erre ” l .2 -3 L e p ro n om p erso n nel i n défin i “ o n ” d ésig n e l e s a d u lt e s d e l a m ais o n d on t l e c o m te d e L a R oq u e E n u tili s a n t c e p ro n om , R ou sse a u n e d ésig n e p as l e s n om mer, e t d on ne l ’i m pre ssio n q u e t o u t u n g ro u pe d e p ers o n nes s ’e st a ch arn ée c o n tr e l u i. L ’a ccu m ula tio n “ J e m e t r o u ble , j e b alb u tie , e t e n fin j e d is [ ...] la d on né” p ro u ve l a g ên e d u j e u n e R ou sse a u , e t l e f a it q u e l ’a ccu sa tio n d e M ario n c e rte s e ffr o n té n 'é ta it p as p ré m éd it é e. L ’a ccu sa tio n d e M ario n d e l a p art d e R ou sse a u e st r a co n té a u p ré se n t d e n arra tio n p ou r m on tr e r q u e c e s o u ven ir e st t o u jo u rs t r è s v iv a n t d an s s a m ém oir e ( c o m me s i i l l e r e v iv er). »