Dissertation : la vérité fait-elle le bonheur?

« D is serta tio n P hilo so phie La vérité fait-elle le bonheur? L ’H om me e st e n q uête p erp étu elle d u b onheur d ans s a v ie q uotid ie nne e t p ro cè de a lo rs à l a r e ch erc h e d e t o ut l e s m oye ns p ossib le s p our l ’a tte in dre . P re nons l ’e xe m ple d ’u n H om me v o ula nt a cco m plir s o n d ésir d ’u ne v ie r ic h e a ussi b ie n s u r l e p la n m até rie l q ue c u lt u re l; c e t H om me t r o uve a lo rs p our p ossib ilit é l ’u tilis a tio n d es c o nnais sa nce s e t d es v é rit é s q u’il a a cq uis e s a fin d ’a rriv e r à c e t i d éal. E n e ff e t, l e s c o nnais sa nce s e t d onc l a v é rit é p erm et d e m ie ux c o m pre ndre l e r é el e t l e m onde q ui n ous e nto ure e t d onc d e m ie ux r é pondre à n os d ésir s . L a v é rit é s e p ré se nte d onc c o m me u n v é rit a ble a to ut p erm etta nt d ’a tte in dre l e b onheur. U n g ra nd n om bre d ’a ute urs s e s o nt a lo rs p ro noncé s s u r c e tte p ote ntie lle c a pacit é q ue d étie nt l a c o nnais sa nce , c o m me S te ndhal q ui e xp liq ue q u’” [il] c ro it q ue t o ut m alh eur n e v ie nt q ue d ’e rre urs e t q ue t o ut b onheur n ous v ie nt d e l a v é rit é ”. C eux-c i s e d em andent a lo rs s i l a v é rit é f a it l e b onheur, s i “ la s cie nce [ a ] p ro m is l e b onheur” e t s i l ’o n “ fe ra j a m ais d e b onheur a ve c l a v é rit é ” ( Z ola ). C e s e ntim ent p ra tiq ue e t c o nvo it é q u’e st l e b onheur p eut t o ut d ’a bord ê tr e d éfin i c o m me u n é ta t d e s a tis fa ctio n s ta ble c o ntr a ir e m ent a u p la is ir q ui l u i, e st é phém ère . C ’e st u ne n otio n q ui p re nd p la ce à l a f o is s u r l e p la n c o lle ctif : i l s 'a gir a it a lo rs d ’u ne s a tis fa ctio n c o m mune à u n g ro upe d ’in div id us; m ais é gale m ent s u r l e p la n p ers o nnel c e q ui l u i a pporte s a d im ensio n s u bje ctiv e . E ff e ctiv e m ent, o n n e p eut p as e xp liq uer à q uelq u’u n c o m ment ê tr e h eure ux, c h aque i n div id u n e p ossé dant p as f o rc é m ent l e s m êm es s ta ndard s d e s a tis fa ctio n. L e b onheur n ’e st d onc p as u niv e rs e l, c e lu i- c i n ’é ta nt p as a tte in t d e l a m êm e m aniè re c h ez c h aque i n div id u o u g ro upe d ’in div id us. L e b onheur p eut f in ale m ent s e c o m pre ndre c o m me l a s a tis fa ctio n d e n os d ésir s d ura ble s m ais é gale m ent d e b onheu r im pré vu s c ’e st à d ir e s a ns d ésir s p ré ala ble s. L a v é rit é , e lle , c o nsis te e n l a c o nnais sa nce e t e st l ié e a u r é el, à t o ut c e q ui e xis te ; e lle e st n ota m ment b asé e s u r l a s cie nce . E lle e st d onc o bje ctiv e , c e lle -c i n ’a cce pta nt a ucu ns j u gem ents d e v a le urs , e t e st s ta ble , é ta nt d onné q u’e lle s e b ase s u r l e r é el q ui e st l u i- m êm e s ta ble . E lle e st a lo rs to ut le c o ntr a ir e d u fa ux e t d u m enso nge q ui e ux n e s o nt p as a déquats a u r é el. C ette c o m mune s ta bilit é e ntr e l a v é rit é e t l e b onheur p eut l a is se r p ense r q ue l a v é rit é e t l e b onheur s o nt l ié s e t d onc q ue l ’u n p eut m ener à l ’a utr e . C ependant, l e urs d if f é re nts d om ain es d ’a pplic a tio ns: l e s s e ntim ents p our l e b onheur e t l e s c o nnais sa nce s p our l a v é rit é ; a in si q ue l e ur d if f é re nte s s o urc e s r e sp ectiv e s: s u bje ctiv e e t o bje ctiv e , c re use nt u n é ca rt i m porta nt e ntr e. »